quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Há muitas alternativas

Falando de Presidencais claro está:
Jaima Gama, António Guterres, Jorge Sampaio, Vítor Ramalho, João Soares, Ferro Rodrigues, Vera Jardim(já lhe disse isto), Vitor Constâncio, Guilherme D´ Oliveira Martins,Vasco Vieira de Almeida tudo boas alternativas e muito mas mesmo muito melhores que o patético poeta, que já devia ter saído do PS em 2005/2006.

Presidenciais

O Acção Soarista deixa desde já bem claro(como se dúvidas houvessem) que não apoia, nem nunca apoiará a possível candidatura do Manuel Alegre ás Presidenciais, nem a nada aliás.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Parabéns Dr.Mário Soares

Os meus Parabéns Dr.Mário Soares, Mestre, o Presidente.85 anos de vida, num combate pela Democracia, pela Liberdade, pelo Socialismo.Que conte muitos, são os votos do Acção Soarista.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Grande dia de campanha

Emoção, muita gente, o hino clássico "Soares é fixe" ao rubro. Muitos Soaristas, ainda falei rapidamente com o Mestre, grande simpatia do Secretário-Geral José Sócrates em vir me cumprimentar de propósito, um gesto muito simpático e que revela bem as qualidades humanas de José Sócrates, cada vez mais Socialista.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Amanhã campanha com o Mestre Mário Soares

Amanhã o fundador do PS, o Dr.Mário Soares, vem dar uma grande e histórica ajuda a Ana Gomes para a vitória na Câmara Sintra. Juntos Vamos Conseguir.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Novo artigo do Mestre(após as eleições)

Na secção habitual do Diário de Notícias.

PS ganhou as eleições

Com 36,6% o Partido Socialista venceu claramente as eleições. O PSD ficou com uns relativamente distantes 29,1%(que é o seu verdadeiro eleitorado, afinal tal como com Santana Lopes em 2005, só os "fieis" de sempre ou um ou outro eleitor flutuante é que vota actualmente no PSD, um partido muribundo, ultraconservador, populista e com uma liderança muito fragil e patética, para além de cavaquista fanática(aquilo lá é só defeitos) que não olha a meios para atingir os fins, mas que felizmente teve uma pesada derrota, internamente já afiam os dentes para a próxima liderança. O CDS/PP com uns surpreendentes 10.5%(o populismo de extrema-direita descarado compensou-os), o Bloco de Esquerda subiu(em relação ás últimas legislativas) para 9,9% uma subida notável para uma plataforma/partido político formado a partir de três forças de extrema-esquerda que nunca sonhariam obter resultado semelhante, mas longe da ambição utópica a roçar o absurdo que desejavam de formar poder ou formar novos partidos políticos com o Bloco a servir de base fundamentel para esse efeito, já o CDU passa a quinta força política no parlamento na próxima legislatura, mas ficou feliz com o resultado(aliás como é geralmente seu hábito seja quais forem as circunstâncias). Incrível também os comentários das forças da oposição que falavam como se o derrotado da noite fosse o PS, só porque não teve maioria absoluta, é bom lembrar que o partido que ganhou as eleições foi o PS e com uma margem muito confortável. Sócrates era claramente a melhor alternativa, é muito melhor que a oposição que nem credibilidade para ser contra poder tem.
Viva o Socialismo Democrático, viva o PS, viva a democracia, a paz e a liberdade, viva Mário Soares, viva Portugal.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Novo artigo do Mestre

No Diário de Notícias online, secção de opinião. Excelente com a classe habitual do Dr.Mário Soares.
Sobre as eleições legislativas, sobre a Fundação Jean Monnet, o Inatel, a Fundação Mário Soares e a guerra no Afeganistão.

Boa intervenção

Agora mesmo na Sic Notícias João Soares em grande estilo sobre as incoerências do Bloco de Esquerda, as preocupações sociais deste governo e do PS, a determinação e coragem de José Sócrates, assim como as falhas gritantes de Manuela Ferreira Leite e a actuação vergonhosa de Cavaco no caso das escutas, um caso criado por si que revela bem o grave erro do eleitorado em ter votado neste embuste político.

Força PS

O PS tem de ganhar estas eleições, e vai ganhar certamente. Sócrates é muito melhor que Ferreira Leite, o PS é muito melhor que o PSD. Força Sócrates, força PS.Juntos Conseguimos.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Reflexões sobre o novo livro do Mestre

È claramente mais uma obra-prima em termos de livro político, um livro sobre política. Essa palavra que hoje é considerada tão estranha, tão desgastada, tão injustamente desprestigiada, algo que tem dado muito jeito aos que se dizem políticos não profissionais como Cavaco, esse embuste politico, tão mediocre. O regresso da política é fundamental.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

domingo, 30 de agosto de 2009

Homem de Partido

Não costumo falar por aqui das minhas actividades como militante(com muita honra) do PS e da JS, mas cá vai:
Ontem lá estive na rentrée do meu Partido, ouvindo os discursos do Carlos Miguel(Presidente da Câmara de Torres Vedras), Duarte Cordeiro(Secretário Geral da JS), Carolina Patrocínio(mandatária para a juventude) e José Sócrates(secretário geral do PS e Primeiro Ministro).
As palavras de ordem foram muitas, eu falei em Socialismo.
O meu amigo Duarte disse que estavam lá representantes das Juventudes Partidárias do PAIGC(JAAC de Cabo Verde) que mereceu o meu aplauso e do MPLA(JMPLA de Angola) o que me surpreendeu e já não mereceu o meu aplauso. Sou defensor da Lusofonia, mas não desta forma. Espero que o Duarte que é Soarista, tenha referido o pedido que lhe fiz no Verão passado sobre a actuação do MPLA, entre outras coisas os comentários inaceitáveis sobre Mário Soares, João Soares e outras figuras do PS. Mas cá estou como sempre a apoiar o Socialismo Democrático. Vida de Soarista.

Parabéns ao Dr.João Soares

Que completou ontem 60 anos.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Soaristas na Sic Notícias

Excelente ontem a participação do Dr. Vitor Ramalho num debate sobre o estado do país e o programa(um verdadeiro deserto de ideias) do PSD, referindo o artigo do Dr.Mário Soares e a influência Marxista que se sente novamente no mundo. De destacar também as intervenções de grande nível do Dr. João Soares e do Dr. Alfredo em recentes debates.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Reflexões sobre o último artigo publicado:

Uma das partes do artigo, excelente como é regra na exposição feita pelo Dr.Soares, tem especial incidência na entrevista dada recentemente pela Manuela Ferreira Leite, que para além da nova cor de cabelo, na maquilhagem e no sorriso(algo irónico e que pode se mesmo considerar "falso") fabricado pela sua equipa de markething, não tem uma ideia para apresentar ao país. Realmente nisso( em tudo o resto) faz lembrar o seu ídolo Cavaco.

Novo artigo do Dr.Mário Soares

A entrevista da dra. Manuela Ferreira Leite à RTP1 foi de uma banalidade que, algumas vezes, roçou o patético.
1. Na última semana a comunicação social, na sua quase totalidade, tem alimentado uma intriga sobre um hipotético conflito institucional, divulgado por gente anónima, que não dá a cara, em contradição com o que se celebrava, há um ano ou mais: a cooperação geoestratégica institucional.
Uma boa dezena de jornalistas, da imprensa escrita e falada, tentou contactar-me, várias vezes, percebi bem a intenção, para colher de mim uma frase ou duas - não seria preciso mais - para alimentar o pseudoconflito institucional. Claro que o bom-senso - e alguma experiência que conservo de um passado, cada vez mais longínquo - aconselhou-me a estar calado, a não lançar achas numa fogueira, cujo objectivo ignoro, sobretudo, no momento de crise grave que o País atravessa, tanto mais que não é elegante dirigir críticas aos seus sucessores, além do dever de reserva que a qualidade de membro do Conselho de Estado me impõe.
Na realidade, em lugar de alimentar tensões entre as instituições, os políticos e os partidos, o momento pré-eleitoral aconselha, os responsáveis, a abrir as portas possíveis e a estabelecer pontes para que um diálogo entre os políticos possa tornar-se fluente, com vista à consolidação possível da democracia e, sobretudo, não contribuindo para o desespero e a desconfiança dos cidadãos. Especialmente, sabendo-se, como já aqui escrevi, que a maioria sociológica da opinião, no nosso país, é de esquerda e, se não se une para a governação, facilmente se poderá unir na oposição... Ora, estimular a descrença e o desespero, em tempo de crise, suscita revoltas porventura incontroláveis e outras formas perigosas de violência. Em especial contra os partidos e personalidades reputados de direita.
Basta que os partidos não se entendam, nesta fase pré-eleitoral em que os resultados não são nada fáceis de prever - e em que a generalidade das pessoas está descontente e insegura quanto ao seu futuro próximo - para que seja insensato e mesmo perigoso aprofundá-los agora, entre os responsáveis que gerem parcelas diferentes do poder: o moderador e o executivo, para já não falar do judicial, que está a ser roído, cada vez mais, pelo descrédito, dada a lentidão e a ineficácia comprovada da sua acção.
Atenção, pois, ao que aí vem. Admitam o pior, no pós-eleições legislativas e nas que se seguem. Não se deixem influenciar pela comunicação social nem pelas intrigas de "clientelas" anónimas. A estatura dos políticos avalia-se pela ponderação, a coragem, a lucidez e a determinação quanto à forma como encaram as dificuldades do presente - e o modo como as ultrapassam - bem como a visão que demonstram quanto ao futuro que preparam para a colectividade...
2. A entrevista que a dra. Manuela Ferreira Leite concedeu à RTP1, que vi e ouvi com a maior atenção, constituiu, para mim, uma profunda decepção. Não esperava muito, confesso, dadas as intervenções que tem feito, desde que é líder do PSD. Mas foi pior do que supunha. De uma banalidade que, algumas vezes, roçou o patético.
Só falou dela própria. É uma pessoa séria, decidida, que tem o culto da verdade, que só faz o que deve e não abre concessões para ninguém, sejam amigos ou não. Já o sabíamos. Mas tudo isto é o pressuposto para qualquer político, que tenha princípios éticos e não seja um oportunista. Não precisava, portanto, de o dizer, muito menos tê-lo dito à saciedade. Seria mais subtil - e ficar-lhe-ia com certeza melhor - se mandasse dizer a outrem todos os auto-elogios com que entendeu dever mimosear-se...
Mas isso é uma questão de forma, mais ou menos elegante. O pior foi o conteúdo. Quanto à definição das políticas que entende dever promover, não se dignou dizer-nos nada de concreto. Um deserto de ideias. Como irão então decidir-se os eleitores nas escolhas a fazer? Não deu qualquer elemento novo. Limitou-se a apresentar a sua personalidade de moralista, como paladina da verdade e pura como uma vestal, em contraste com a do seu principal adversário, José Sócrates, a quem não se impediu de chamar "mentiroso" (sic), um termo pouco próprio num debate democrático entre adversários políticos. Com um olhar de mazinha ao canto do olho, que me surpreendeu...
Sendo economista de profissão e antiga ministra das Finanças, funções em que, aliás, não se destacou especialmente, esperar-se- -ia que Manuela Ferreira Leite revelasse algumas ideias novas para vencer a crise, que é, afinal, o que os portugueses querem acima de tudo saber. Mas não. Atirou a questão para um programa que há-de vir, para depois de Agosto, porque agora os portugueses não têm disposição para essas leituras. Manuela Ferreira Leite fala por si. Mas, que diabo, se não quer falar das questões de que é especialista, por as julgar enfadonhas em Agosto, será que trazia na manga do impecável vestido bege, que lhe ficava tão bem, alguns apontamentos sobre cultura, educação, ciência, ambiente, Europa, justiça, administração, Segurança Social, luta contra a criminalidade, defesa, luta contra o terrorismo, imigração, política no sentido mais estrito, relações partidárias, reforço da democracia? Nada! Realmente, não disse nada de jeito, sobre nenhum dos temas da actualidade que refiro. Então, perguntar-se-á: para que concedeu esta entrevista à RTP1, agora, em meados de Agosto, se não tinha ou não queria dizer nada? Apenas para se mostrar no seu encantador new look? Nesse aspecto, aceito que, dentro do possível, não tenha estado mal. Mas o pior é que não disse, aos seus compatriotas, nada do que eles esperavam e desejavam ouvir... Nesse aspecto, a entrevista foi uma verdadeira ocasião perdida!
3. Na quinta-feira passada escrevi na Visão um artigo a que chamei: "Marx saiu do purgatório?".O meu objectivo era chamar a atenção dos portugueses para que pensassem, no plano teórico, na importância de perceber, politicamente, a crise global do capitalismo financeiro e especulativo que estamos a viver. Curiosamente, o último Nouvel Observateur, de 20 a 26 de Agosto, intitulava a primeira página desse seu número: "O grande regresso de Marx para compreender o capitalismo de hoje."
Na verdade, "as derivas do capitalismo financeiro do século XXI" vieram dar um reganho de actualidade ao grande teórico do "Capital", cujas intuições geniais assumiram, com a actual crise, uma força inesperada.
Os economistas clássicos, formados pelo neoliberalismo, recusam-se a compreender isso. É um erro. Como muitos dos socialistas neoliberais formados na "terceira via", uma verdadeira fraude intelectual. Mas há cientistas políticos que não podem ser acusados de marxistas - como Alain Minc, por exemplo -, que dizem que o "único teórico que pensou, ao mesmo tempo, a economia e a sociedade foi justamente Karl Marx". Daí a sua actualidade.
É tempo, realmente, para que os portugueses pensem que a economia é uma ciência social, que depende da política, e que, sem uma sociedade mais justa - atenta às pessoas e não apenas às oscilações do mercado - não é possível ter uma economia sã, capaz de travar a crise actual do capitalismo financeiro.
Eis um bom tema para um debate entre socialistas e não socialistas, nos partidos e fora deles, em tempo de eleições. Talvez volte ao tema nos meus próximos artigos.
4. O desmoronamento de uma arriba na praia Maria Luísa, em Albufeira, foi um desastre intolerável que fez cinco vítimas mortais, veraneantes demasiado confiantes na praia onde se encontravam. Quem foram os responsáveis? As vítimas, o destino, as autoridades marítimas, os autarcas que não se aperceberam do perigo que as pessoas incautas corriam e correm? As culpas, repartidas, esfumaram-se sem responsabilizar ninguém, até ao próximo desastre...
O triste caso impressionou-me imenso. Até porque sou utente diário de uma praia onde há várias arribas nas mesmas condições. Trata-se da praia do Alemão, assim chamada, entre João d'Arens e a praia do Vau, por onde passam todos os dias milhares de pessoas em Agosto. Os acessos são péssimos. Mas boa parte da costa algarvia incorre no mesmo risco. Todos os anos se fala e nada se faz. Acrescente-se a pressão imobiliária de enormes prédios que deixaram construir muito próximo, ou mesmo em cima, de arribas idênticas. Enfim, é preciso - urgente - olhar com olhos de ver para as nossas zonas costeiras e ter planos, de realização imediata, para as consolidar. Se não quisermos matar a galinha dos ovos de ouro do turismo algarvio...
http://dn.sapo.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1344047&seccao=M%E1rio%20Soares&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Novo artigo do Mestre Dr.Mário Soares

Marx saiu do purgatório?
A crise em que nos encontramos representou o toque de finados do neoliberalismo e parece ter retirado do purgatório Karl Marx

No Verão é habitual as editoras publicarem muitos livros esquecidos, biografias, literatura de viagens e as grandes revistas lançarem hors-série, com sentido retrospectivo mas de grande actualidade.
É o caso da revista francesa Le Point que publicou um número dedicado a Karl Marx, sobre o que verdadeiramente escreveu, como o seu pensamento foi manipulado, bem como a sua história e herança. É um caderno com cento e vinte e tal páginas, escrito por autores entre os maiores economistas, politólogos, sociólogos e historiadores, polémico, de vários ângulos político-ideológicos, facilmente compreensível - o que nem sempre foi o caso de Marx, quer como economista quer como filósofo, neo-hegeliano - com extremo rigor e clareza, que recomendo vivamente aos meus leitores.
Como é sabido, fui comunista na minha juventude, entre 1942-1949 e durante esses anos - e mesmo depois deles - considerei-me marxista. Mas nunca consegui ler o Capital, de que, aliás, tenho duas edições, uma em português do Brasil e outra em francês, nem outros livros e ensaios mais filosóficos ou de teoria económica. Fiquei-me pelo Manifesto Comunista, escrito em colaboração com Engels, por livros de história, como o 18 de Brumário de Luís Bonaparte e, obviamente, pela cartilha marxista, que surgiu, em Portugal, no final da Segunda Grande Guerra, quando era moda falar do marxismo-leninismo, de Marx, Engels, Lenine e Estaline e muito mais tarde de Mao-Tsé-tung, que nunca me convenceu... Aliás, diga-se de passagem, os escritos de Estaline, então considerado o pai dos pobres, eram os mais lineares e claros.
Marx, todos o sabemos, exerceu uma influência profunda no movimento operário e revolucionário do séc. XIX e XX, apesar de ter morrido em Março de 1883. Porque foi a referência fundamental de Lenine, embora longe de Marx pelo culto da violência e a exterminação dos inimigos, e de figuras mais humanistas, como: Karl Kautsky, Eduard Bernstein, Plekhanov, Trotsky e Antonio Gramsci. Para não falar de Mao-Tsé-tung, Ho-Chi-Minh e tantos outros.
Curiosamente, há 20 anos, com o fim do muro de Berlim, da Cortina de Ferro, e o colapso do colossal embuste, que foi a União Soviética, Karl Marx parece ter caído no purgatório, senão mesmo no inferno. Com o aparecimento em força do neoliberalismo, a teoria do fim das ideologias, de menos Estado e os valores humanistas substituídos pelo dinheiro e a hegemonia dos mercados.
A crise de 2008-2009, em que nos encontramos, representou, contudo, o toque de finados do neoliberalismo e parece ter retirado do purgatório Karl Marx, ele que não acreditava em Deus e que, na linha do filósofo e historiador alemão Feuerbach, acreditava que Deus era uma criação humana.
A verdade, porém, é que Marx parece estar - com a actual crise - a sair do purgatório. Vejam-se as biografias que se têm publicado de Marx, como a de Jacques Attali Karl Marx ou l'Esprit du Monde, como as universidades americanas e europeias voltaram ao seu estudo. E agora o caderno hors-série que tenho estado a comentar.
Porquê? Porque se o capitalismo não acabou - apenas o capitalismo financeiro-especulativo, sem valores éticos -, o socialismo democrático também não: um "socialismo de rosto humano", como se pretendia antes da queda do Muro, com valores democráticos, humanistas e éticos, que Marx na sua obra nunca renegou, apesar de ter preconizado a "ditadura do proletariado" e a luta de classes, num sentido diferente ao que lhe deram depois...
Vau, 20 de Agosto de 2009
http://aeiou.visao.pt/marx-saiu-do-purgatorio=f526421

Mais um excelente texto do Dr.Mário Soares, é verdadeira extraordinária a capacidade de acompanhar o mundo deste grande, grandioso Político.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Na terça-feira dia 21

No debate com Alfredo Barroso vs Alexandre Relvas, o socialista bateu claramente o adversário. Mesmo não concordando com várias acções do governo, Alfredo Barroso falou e bem da necessidade de votar no PS, em José Sócrates ,que são muito melhores que o PSD e Ferreira Leite.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Soaristas em accção

João Soares no debate de quinta feira na Sic Notícias e Vítor Ramalho na qualidade de ex.consultor do ex.Presidente Mário Soares no programa Expresso da Meia Noite no mesmo canal. Bons debates e ambos estiverem em excelente plano como é hábito.

sábado, 18 de julho de 2009

Artigo de Emídio Rangel

Para onde vai o Presidente?Cavaco, pode dizer-se sem favor, é hoje um activo dirigente político que abandonou o palco neutral.
Hoje já ninguém tem dúvidas. O Presidente da República avançou para um novo protagonismo que se distancia do dos seus antecessores. Ou seja, o semipresidencialismo português, que parecia estar formatado de acordo com regras de equilíbrio que os principais constitucionalistas consideram adequadas ao caso português, está a evoluir numa outra direcção que vai deixando o mundo político surpreendido e expectante. A máxima deste desvio está bem consubstanciada na mensagem de Belém: "Se querem que o Presidente da República não intervenha não o obriguem a intervir." A propósito ou não, veio--me imediatamente à cabeça um slogan que fez história no mundo da rádio em Portugal e em Angola, gizado por um profissional criativo mas muitas vezes ultrapassando as fronteiras do delírio puro, Paulo Cardoso, que terminava todos os serviços noticiosos das estações que dirigia com "se não quer que noticiemos não deixe que aconteça".
Os exemplos têm-se sucedido e Cavaco, pode dizer-se sem favor, é hoje um activo dirigente político que abandonou o palco neutral e apaziguador de Belém para se envolver nas coisas pequenas e grandes da vida partidária, da acção governativa, correndo mesmo o risco de passar a ser um actor que ‘dispara’ contra aqueles que não fazem parte do seu universo político e ideológico.
http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?channelID=00000093-0000-0000-0000-000000000093&contentID=C9EBD049-3A57-4257-B194-28C19FD6D281

Excelente artigo sobre o perigoso comportamento de Cavaco no exercício das suas funções, algo que o Dr.Mário Soares tantas vezes alertou ao longo da última campanha presidencial.

Breve resumo do debate Mários Soares vs Cavaco Silva de 2005

http://videos.sapo.pt/DN2r64PJTZnSRCkzaBHB

Mário Soares ganhou claramente o debate e muitas das coisas que apontou ao longo do debate têm vindo a acontecer.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Morreu Hermínio da Palma Inácio

Aqui fica a homenagem do Acção Soarista a um grande combatente antifascista, um defensor da liberdade, grande Soarista e Socialista.

Almeida Santos: Palma Inácio foi "resistente antifascista profundamente humano"
O presidente do PS, Almeida Santos, considerou hoje que Palma Inácio foi um "resistente antifascista profundamente humano" e que a seguir ao 25 de Abril viveu em "exemplar modéstia", nunca procurando qualquer cargo político.
Hermínio da Palma Inácio, revolucionário português contra o Estado Novo e militante histórico do PS, morreu hoje em Lisboa.
"Tive sempre uma grande admiração por Palma Inácio, como resistente à ditadura que nunca recuou perante assumir sacrifícios pessoais em defesa dos seus ideais, e fê-lo sempre com generosidade de espírito invulgar", declarou Almeida Santos à agência Lusa.
Segundo o presidente do PS, "mesmo quando os seus actos de rebelião se traduziram numa excepcional coragem, Palma Inácio nunca procurou glorificação pessoal".
"Foi um resistente antifascista profundamente humano, fiel à prossecução dos seus ideais", acrescentou.
De acordo com Almeida Santos, após o 25 de Abril, quando Palma Inácio passou a ser militante do PS, este partido esteve por várias vezes no poder em Portugal, "mas nem por um momento ele pensou tirar vantagem do seu passado revolucionário, aceitando cargos ou outras vantagens".
"Palma Inácio viveu o pós-25 de Abril em exemplar modéstia e em auto-promovido apagamento. Recusou entrar no jogo das ambições, bastando-lhe sempre a compensação de ver triunfar os valores pelos quais tinha lutado", disse.
Almeida Santos considerou que Palma Inácio foi, "em certo sentido, um dos heróis da luta contra a ditadura e a opressão".
"Morreu hoje um homem bom, generoso, extremamente corajoso e um exemplar patriótica. Eu perco um amigo e o país perde um dos artífices da sua liberdade", acrescentou o presidente do PS.
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1308012

Reflexões sobre o post mais recente

O post é sobretudo direcionado para a questão do Cavaquismo, dos financiadores de Cavaco e não propriamente sobre a pessoa de Dias Loureiro. Se a situação se passasse com apoiantes ou financiadores doutros políticos o que não seria, a agitação fascista por todo o lado, agora como está relacionado directamente com o Cavaco(até era um membro do Conselho de Estado escolhido ou nomeado por si) pouco se fala das fortes ligações de Cavaco Silva a Dias Loureiro e a Oliveira e Costa.Dá que pensar.

domingo, 12 de julho de 2009

Dias Loureiro grande aliado de Cavaco

Meu adorado Cavaco
Dias Loureiro esteve com Cavaco desde o dia zero até à altura de arrumar as tralhas da campanha presidencial. As histórias de vida ajudaram: «Não nascemos em berço de oiro», esclareceu, um dia, o ex-gestor do BPN. O professor escolheu-o, em 1985, para secretário-geral, com as finanças do partido nas lonas e sem poder à vista. A vitória nas legislativas daquele ano mudaria tudo. A partir daí, Dias Loureiro foi o fiel servidor de um chefe que, segundo diz, não agia como chefe.Por ele, pelo PSD, fez de tudo. De hinos a discursos preparados madrugada dentro, com chávenas de chá pelo meio, para Cavaco ler depois. Partilharam a restrita intimidade do poder, férias, tacadas de golfe e almoços de família em São Bento. A empatia ajudou à influência do discípulo. Segundo um ex-governante e actual deputado «laranja», Maria Cavaco Silva também «tinha a sua preferência», inclinando-se «para os jovens turcos [como Loureiro] e menos para os que falavam baixinho e davam conselhos avisados e moderados». Algo «altamente comentado nos círculos mais restritos». Laços nunca quebrados e extensivos a outras pessoas: no gabinete da primeira-dama, em Belém, trabalha hoje Diana Ulrich, antiga assessora de Dias Loureiro. A gratidão de Cavaco também assumiu várias formas. Como Presidente da República, cortou a fita da fábrica da Inapal, em Palmela, elogiando o investimento da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), na presença de Dias Loureiro. E até a inauguração do Estádio Municipal de Aguiar da Beira fez parte da agenda do PR, em Maio do ano passado. «Tenho adoração por ele, de facto», reconheceu o ex-ministro. A única vez que se desencontraram foi, talvez, em confissão. Na sua autobiografia, Cavaco revela não ter convidado Dias Loureiro para o Governo, em 1987, «pela simples razão de não poder prescindir dele no partido». Uma decisão recebida com desgosto. «Foi parco em palavras e fiquei com dúvidas sobre se ele compreendia e aceitava os meus argumentos.» Já o então dirigente diz ter recusado um convite de Cavaco para ministro da Administração Interna, quando ainda era secretário-geral, pois não queria acumular funções no partido com a tutela do SIS. Confusão de datas? Certo é que, pelo menos no «caso BPN», Cavaco acredita «solenemente» na palavra de Dias Loureiro.
http://pagina-um.blogspot.com/2009/05/dias-loureiro-anatomia-de-um-intocavel.html

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Excelente artigo sobre a actuação de Cavaco

Cavaco 11,Soares 5,Sampaio 4:o Presidente da Cooperação Institucional!
Lembram-se do "Deixem-me trabalhar"? E das "Forças de Bloqueio?" Foram educadas expressões com que o então Primeiro Ministro Aníbal Cavaco Silva se referiu ao Presidente da República Mário Soares, e a instituições do Estado como o Tribunal de Contas e o Tribunal Constitucional, no início dos anos 90.
O "grande timoneiro" entendia que as funções executivas d0 Primeiro Ministro e do Governo, não podiam estar sempre a ser baleadas por vetos presidenciais ou decisões contrárias àquelas que ele entendia ditarem o melhor rumo para o país. O conflito com Mário Soares foi particularmente claro entre 1991 e 1995, já que na reeleição de Soares, este contou com o apoio do PSD, que entendeu ter sido um bom primeiro mandato presidencial.
Seria interessante saber o que pensaria o então Primeiro Ministro, se Soares tivesse no exercício do seu primeiro mandato quebrado a chamada "cooperação institucional" e vetado 11 diplomas! Marca que Cavaco atingiu hoje. Isto porque, nos seus primeiros mandatos presidenciais, Mário Soares vetou 5 diplomas da Assembleia da República, e Jorge Sampaio apenas 4.
Não vou sequer discutir agora a pertinência de cada um dos vetos de Cavaco. Isso pode ficar para outra conversa. Mas imagino, do que nos deu a conhecer do seu feitio ao longo dos anos, que não seria o mais eufórico dos Primeiros Ministros se se tivesse deparado com tal barragem de fogo da parte do Palácio de Belém.
A crueza dos números (11-5 e 11-4) indica bem a intenção política deste primeiro mandato de Cavaco, sobretudo desta ponta final pré-eleitoral. As suas últimas declarações já tinham mostrado vontade de levar a amiga Ferreira Leite ao Palácio de S. Bento, mas o abuso da figura do veto a diplomas da AR sugere uma tentativa deliberada de enfraquecimento da imagem do Governo.
Seria interessante que o PR fosse confrontado com estes números e com as suas declarações enquanto PM, para vermos se articulava uma resposta coerente...ou se optava por comer uma fatia de bolo-rei!
http://ovalordasideias.blogspot.com/2009/07/cavaco-11-soares-5-sampaio-4-o.html

Notável e com grande ironia a forma como o rumo das coisas muda.
Cavaco como Primeiro-Ministro nos anos 90 chamou forças de bloqueio ao Presidente da República Mário Soares e ao Presidente do Tribunal de Contas o falecido Sousa Franco, revelando uma concepção de democracia muito pouco estruturada, algo que se mantém actualmente. Contudo é ele que já está(finalmente e ainda bem) a revelar a sua agenda conservadora, neo-liberal e entregar de bandeja o poder á sua discípula e grande aliada Ferreira Leite(poder esse que terá sempre a liderança de Cavaco).
Afinal como se pode agora ver, o Dr.Mário Soares tinha( e tem mais uma vez) razão.

Uma semana do Acção Soarista

Uma semana com algumas visitas, sempre em movimento.
Um dos objectivos deste blogue é também o espaço de reflexão política sobre diversos assuntos, política nacional, política internacional, feito de forma moderada, mas sem receios na exposição de ideias sobre o país e o mundo, numa visão com objectivos de democracia, paz e liberdade.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Crónica semanal do Dr.Mário Soares

Uma semana agitada
por MÁRIO SOARES
A única coligação que pode vir a fazer-se é de Direita, entre o PSD e o CDS/PP
1. A semana que passou foi particularmente agitada, no plano político. Após o choque inesperado das eleições europeias, foram marcadas, finalmente, as eleições legislativas (para 27 de Setembro) e as autárquicas (para 11 de Outubro). O que significa que não há tempo a perder, dado que Agosto é um mês de férias, Julho, em parte, também é e vai passar a correr, restando Setembro, com três escassas semanas. Uma situação nova - e difícil - para todos os partidos.
Ora, no meu entender, as eleições legislativas são de natureza muito diferente das europeias, visto estas terem sido, em Portugal, essencialmente de protesto contra Sócrates e o PS, em que todos os protagonistas, da Esquerda e da Direita, estiveram bastante aguerridos e empenhados, centrados num único adversário: Sócrates. Acompanhados, aliás, pela quase totalidade da Comunicação Social e utilizando o mal-estar gerado na sociedade pela crise que nos afecta, como a todos os nossos parceiros europeus. Alguns até, como a nossa vizinha Espanha, em bem pior situação do que a nossa, por razões que nos transcendem, visto serem de natureza quase exclusivamente global.
As eleições legislativas implicam escolhas que têm a ver, fundamentalmente, com o nosso futuro colectivo para os próximos quatro anos. Atenção, portanto. O eleitorado faz nelas escolhas decisivas, das quais, se forem más, não se poderão depois queixar. Implicam, portanto, comparações entre os líderes que as disputam, as intervenções e debates em que participam, os programas e promessas que fazem, para atrair os eleitores, e a sua credibilidade.
Sucede que, sendo os partidos todos iguais, no sentido de nos merecerem o mesmo respeito, a única coligação que pode vir a fazer-se é de Direita, entre o PSD e o CDS/PP e, mesmo assim, põe problemas e dificuldades a ambos os Partidos. À Esquerda, dada a rivalidade crescente entre o PCP e o Bloco, e de ambos com o PS, também não é plausível que, antes das eleições, possa surgir qualquer coligação. Sócrates disse que só fará "uma coligação com o País", com o objectivo de "vencer a crise". Assim, a única escolha efectiva que, no actual xadrez político, o eleitorado pode fazer é entre a Direita, com ou sem CDS/PP e o PS. Serão, desta vez, realisticamente, os dois Partidos que poderão concentrar o chamado voto útil, mais do que no passado, dada a divisão que se extremou entre a Direita (PSD) e a Esquerda (PS).
Os outros partidos, poderão ter uma presença maior ou menor na Assembleia da República, mas não têm qualquer probabilidade de participar na escolha do Governo. Ninguém tem mais pena do que eu, desta situação. Nos últimos anos, com efeito, empenhei-me em estabelecer pontes e convergências à Esquerda, que se revelaram impossíveis. A culpa não será exclusiva de ninguém. É certo. Mas cabe, maioritariamente, ao Bloco e ao PCP, que com crescente agressividade - e em competição - fustigaram quase exclusivamente o PS e, em especial, Sócrates. Para quê? Respondo: oxalá não seja para dar a vitória ao PSD ou para tornar o País dificilmente governável. Se isso vier a acontecer - espero que não - poucos meses depois, serão os primeiros a arrepender-se. Porque, ao contrário do que dizem, PS e PSD são muito diferentes no exercício do poder. Não obstante o chamado "centrão de interesses", que deploro, como socialista, mas que tem peso na política.
Até o Papa Bento XVI, ao anunciar uma próxima Encíclica Social, já fala na "necessidade de mudar o paradigma de desenvolvimento", baseado no valor "da dignidade no trabalho e da necessidade da centralidade da pessoa humana". Numa carta dirigida aos dirigentes mundiais do G8, que se reúnem proximamente em L'Aquila (Itália), Bento XVI pede que "a ajuda ao desenvolvimento passe pela valorização dos recursos humanos, por ser uma das principais soluções para ultrapassar a crise" e para "reformar a arquitectura financeira internacional", sem esquecer "a ética nas medidas anti-crise".
Infelizmente, a Direita portuguesa está longe de compreender estes apelos, porque espera poder superar a crise sem mudar de paradigma financeiro, económico, ético e político. Mantém a ilusão que a crise possa passar e tudo fique na mesma...
No mesmo sentido, na União Europeia, os dirigentes, incapazes de fazer avançar o projecto institucional europeu e recusando mudanças estruturais, estão sem rumo, paralisados, insistindo nos mesmos rostos do passado e nas mesmas (inúteis) pseudo-soluções. Essa paralisia começa a tornar-se muito perigosa para todos os Estados membros. Distanciam-se, assim, da nova política da América de Barack Obama, que está a ter resultados internacionais espectaculares...
http://dn.sapo.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1299253&seccao=M%E1rio%20Soares&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco

segunda-feira, 6 de julho de 2009

João Soares (PS) reeleito presidente da Assembleia Parlamentar da OSCE

Lisboa, 03 Jul (Lusa) - O deputado socialista João Soares foi hoje reeleito, por unanimidade, em Vilnius, Lituânia, presidente da Assembleia Parlamentar da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).
Ao contrário do que aconteceu no ano passado, no Casaquistão, por ocasião da sua primeira eleição como presidente da Assembleia Parlamentar da OSCE, desta vez o ex-presidente da Câmara Municipal de Lisboa não teve qualquer candidatura opositora.
Na eleição, votaram representantes de 56 países europeus que fazem parte da Assembleia Parlamentar da OSCE.
http://dn.sapo.pt/Inicio/interior.aspx?content_id=1291874

Parabéns ao camarada Dr.João Soares, grande referência política, do Soarismo e do Socialismo.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Alfredo Barroso no Frente a Frente da Sic Notícias

No debate contra o José Luís Arnaut do PSD, Alfredo Barroso do PS, grande Soarista, revelou estar em forma, rebatendo os argumentos muito arrogantes e alguns até mentirosos do deputado do PSD, que chegou ao descaramento de dizer que nunca a oposição revela o seu programa eleitoral três, quatro meses das eleições e que o Secretágio-Geral do PS e actual Primeiro-Ministro José Sócrates, tinha sido eleito para a liderança do PS, um mês e meio antes das legislativas, o que não corresponde á verdade, mas já é típico, actualmente estes militantes do PSD, quando não têm argumentos toca a mentir de forma descarada, arrogante, com uma ironia barata, faz lembrar o independente que era apoiado pelo PSD Carmona Rodrigues, que mentia de forma descarada nos debates e que depois se colocava com um habitual sorriso, pena que este tipo de comportamento tal como Alfredo Barroso referiu, só descredibiliza a democracia e os partidos.
De destacar também o minuto de Alfredo Barroso, que foi dedicado á grande notícia de que a eleição de Durão Barroso para mais um mandato para a Presidência da Comissão Europeia pode não estar totalmente garantida(para desespero da Direita neo-liberal ultra conservadora, com uma certa e estranha complacência de alguns Socialistas...). Já o membro do PSD barafustava dizendo que a maior parte dos Socialistas apoiava o Durão Barroso,algo que também não será verdade, ele não sabe a opinião de todos os Socialistas, é o sonho da unanimidade que nunca vão ter, qualquer dia até pedem sempre o apoio do PS para os seus candidatos, depois até secalhar dizem que as eleições já nem têm utilidade, tal é o descaramento e a arrogância a que chegou esta Direita. Cavaco sonha levar a sua discípula Manuela Ferreira Leite ao poder, é a política mais próxima dele e quem geralmente gosta dele, gosta dela também, o plano mental é o mesmo.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Morreu o cavaquismo-crónica de Mário Crespo

Entre mais-valias na carteira de acções do professor Cavaco Silva e o solilóquio de Oliveira e Costa no Parlamento, morreu o cavaquismo. As horas de aflitivo testemunho enterraram o que restava do mito. Oliveira e Costa e Dias Loureiro foram delfins de Cavaco Silva. Activos, incansáveis, dinâmicos, competentes, foram para Cavaco indefectíveis, prestáveis, diligentes e serventuários. Nas posições que tinham na SLN e no BPN estavam a par da carteira de acções de Cavaco Silva e família. Os dois foram os arquitectos dos colossais apoios financeiros que nas suas diversas incarnações o cavaquismo conseguiu mobilizar logo que o vislumbre de uma hierarquia de poder em redor do antigo professor de Economia se desenhava. Intermediaram com empresários e financeiros. Hipotecaram, hipotecaram-se e (sabemos agora) hipotecaram-nos, quando a concretização dos sonhos de poder do professor exigia mais um esforço financeiro, mais uma sede de campanha, mais uma frota de veículos para as comitivas, mais uns cartazes, um andar inteiro num hotel caro ou uma viagem num avião fretado. Dias Loureiro e Oliveira e Costa estiveram lá e entregaram o que lhes foi requerido e o que não foi.
Como as hordas de pedintes romenos, esgravataram donativos entre os menos milionários e exigiram contribuições aos mais milionários. Cobraram favores passados e venderam títulos de promissórias sobre futuros favores. O BPN é muito disso. Nascido de um surpreendente surto de liquidez à disposição do antigo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais de Cavaco Silva, foi montado como uma turbina de multiplicação de dinheiros que se foi aventurando cada vez mais longe, indo em jactos executivos muito para lá do ponto de não regresso. Não era o banco de Cavaco Silva, mas o facto de ser uma instituição gerida pelos homens fortes do regime cavaquista onde, como refere uma nota da Presidência da República, estava parte da (…) "gestão das poupanças do prof. Cavaco Silva e da sua mulher", funcionou como uma garantia de confiança, do género daquele aval de qualidade nas conservas de arenque britânico onde se lê "by special appointment to His Royal Majesty…" significando que o aromático peixe é recomendado pela família real. Portugal devia ter sabido pelo seu presidente que a sua confiança nos serviços bancários de Oliveira e Costa era tal que tinha investido poupanças suas em acções da holding que detinha o banco. Mas não soube. Depois, um banco de Cavaco e família teria de ser um banco da boa moeda. E não foi. Pelo que agora se sabe, confrontando datas, já o banco falia e Cavaco Silva fazia sentar na mesa do Conselho de Estado, por sua escolha pessoal, Dias Loureiro, que entre estranhos negócios com El Assir, o libanês, e Hector Hoyos, o porto-riquenho, passou a dar parecer sobre assuntos de Estado ao mais alto nível. Depois, vieram os soturnos episódios de que Oliveira e Costa nos deu conta no Parlamento, com as buscas alucinadas por dinheiro das Arábias. Surpreendentemente, quase até ao fim houve crédulos que entraram credores de sobrolho carregado para almoços com Oliveira e Costa nas históricas salas privadas do último andar da sede do BPN e saíram accionistas dos dois mil milhões de bolhas especulativas que agora os portugueses estão a pagar. Surpreendentemente também, o Banco de Portugal nada detectou. Surpreendentemente, o presidente da República protegeu o seu conselheiro, mesmo quando as dúvidas diminuíam e as certezas se avolumavam, cai o regime. De Oliveira e Costa no Parlamento fica ainda no ar o seu ameaçador: "eu ainda não contei tudo". Quando o fizer, provavelmente, cai o regime. Francamente, com tudo o que se sabe, já não é sem tempo.
http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=1250045&opiniao=M%E1rio%20Crespo

Depois do comportamento vergonhoso da imprensa em geral nas últimas presidenciais, Mário Crespo volta a fazer um excelente crítico, o jornalista referência da SIC Noticias(que foi uma das grandes apoiantes Cavaquistas na campanha) revela uma notável lucidez e coragem(será também peso na consciência pelo comportamento do seu canal?).Alegadamente já terá sofrido pressões anteriormente por artigos sobre Cavaco.

Carlos Candal-homenagem

Morreu aos 71 anos, no dia 18 de Junho de 2009, Carlos Candal, grande figura do Partido Socialista, sendo um dos seus fundadores.
Símbolo do PS de Aveiro, ex.Presidente da Assembleia Municipal local, actual vogal da mesma, deputado do Partido Socialista á Constituinte, ex.eurodeputado.
Deixo uma sincera homenagem a alguém que eu estimava, como grande Socialista e porque não dizê lo, grande Soarista.
Candal no último Congresso do PS, ao seu melhor estilo:
Não é pensável que o Manuel Alegre faça o que tem feito, e continue a fazer, sem levar um chuto”disse Candal."
Ele não pode estar agressivamente contra o Partido Socialista, violando todas as regras de coexistência e da solidariedade partidária sem ser punido", indicou.Candal considerou ainda que o histórico socialista deve ser punido por “violar as regras da solidariedade”, e que “não deve voltar a integrar as listas do PS”, avança o RCP. “Punham-lhe um processo disciplinar e ia à vida (...) ou não era convidado para integrar a Comissão Nacional e não voltava a entrar nas listas para deputados. É assim! O partido é uma formação colectiva e solidária”.Carlos Candal argumenta que as críticas feitas por Manuel Alegre ao partido não são aceitáveis. O deputado admitiu recentemente ao semanário “Expresso” que poderá avançaria com uma candidatura independente contra o PS, se a Constituição portuguesa o permitisse.
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1368697

Verdadeiramente inesquecível e este sim um histórico do Partido Socialista.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Partido Socialista - Setúbal Vítor Ramalho candidato à presidência da Assembleia Municipal de Setúbal

O Partido Socialista apresentou, oficialmente, na última sexta-feira, os candidatos / cabeças de lista às oito freguesias do concelho de Setúbal.Numa festa, inspirada pelos santos populares, a que acorreram mais de quatro centenas de pessoas, na sede do Rancho Folclórico de Praias do Sado, o PS aproveitou, também, para anunciar, públicamente, o nome que escolheu para encabeçar a lista do partido, no concelho, à Assembleia Municipal. Trata-se de Vitor Ramalho, antigo Secretário de Estado e ex-deputado do PS.
Apresentado por Eduardo Cabrita, Secretário de Estado da Administração Local, Vitor Ramalho teceu duras críticas à “desastrosa gestão, comunista, da Câmara Municipal de Setúbal”, a qual, sublinhou, “condenou Setúbal ao marásmo”.Vitor Ramalho apelou à participação e envolvimento de todos os setubalenses “nesta candidatura”, frizando que “só o PS, com os seus candidatos às juntas de freguesia e Teresa Almeida, candidata à presidência da Câmara Municipal, “será capaz de dar um novo rumo a Setúbal”, disse.Teresa Almeida quis também saudar os candidatos às juntas de freguesia, referindo-se, a cada um deles, como “gente capaz, com provas dadas, na sociedade cívil, e apostados em alterar o actual estado das coisas na cidade de Setúbal”.De acordo com a candidata, “só com uma forte paixão pela terra e pelas suas gentes, nas quais se incluem os artistas e as colectividades, esquecidos ao longo destes anos pela gestão CDU”, será possível desenhar um futuro mais promissor e auspicioso para o concelho.Teresa Almeida saudou e agradeceu ainda a Vitor Ramalho, por ter aceite o convite para encabeçar a lista do Partido Socialista à Assembleia Municipal. “Um grande homem de esquerda”, referiu Teresa Almeida, “um socialista com uma grande dimensão, que reside no concelho de Setúbal e que, com a sua experiência e conhecimento, será uma mais valia na presidência daquele orgão municipal tão importante”, concluiu.A festa socialista contou também com a presença de Euridice Pereira, Governadora Civil do Distrito de Setúbal.
http://www.rostos.pt/inicio2.asp?cronica=22955&mostra=2&seccao=bastidores&titulo=Partido-Socialista-Setubal-Vitor-Ramalho-can

Artigo do Soarista Medeiros Ferreira-para reflexão

Quem muda?Tem-se escrito muito sobre as mudanças de estilo de Sócrates, cumprindo--se assim a agenda. Mas nada ainda foi referido sobre as decisões que o PS deve tomar quanto às consequências da derrota eleitoral nas europeias.
A culpabilização implícita de Sócrates teve pois um efeito paradoxal: concentrou nele as responsabilidades do resultado mas também a resposta política capaz de alterar os dados da situação até aos actos eleitorais de Outono.
O que se afigura muito difícil para um só homem e assenta na concepção de que o PS não existe como corpo deliberativo e organizado. Fora algumas intervenções na Comissão Política ecoadas na imprensa – entre as quais avulta a de Carlos César – foi como se o partido não existisse neste período post-europeias.
Regime de partidos sim, mas estes só como comités eleitorais? Ora quer-me parecer que tanto, ou mais, do que Sócrates – que tem a sua personalidade individual – o PS também deve indagar rapidamente qual a natureza da sua presença na sociedade portuguesa se não quiser ter um triste destino nos tempos mais próximos. Ainda por cima já se percebeu o nada que a sociedade portuguesa tem a esperar de uma eventual vitória da direita nas próximas legislativas.
O PSD tarda a apresentar um programa com soluções para ultrapassar a crise, limitando-se a ler os indicadores das dificuldades, e a quedar-se aterrado no imobilismo que já fez Portugal perder décadas de desenvolvimento noutras circunstâncias.
Por tudo isto seria bom que entre José Sócrates e o PS tivesse lugar uma conversa franca sobre o melhor modo de não se oferecer à direita o poder em Portugal nas próximas legislativas.
http://www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?contentid=166910F1-9736-4305-BB63-D1626B215956&channelid=00000093-0000-0000-0000-000000000093

Uma fase complexa-Artigo do Dr.Mário Soares no Diário de Notícias de ontem

1. As eleições europeias deixaram o eleitorado português um pouco confuso e o pior é que os partidos em geral, no meu modesto entender, não o estão menos. Como já escrevi nesta coluna, não foi o PSD que ganhou (embora em percentagem de votos tivesse ficado à frente do PS, o que não foi pequena proeza): foi o PS que perdeu. Perdeu cerca de seiscentos mil votos, sobretudo para a abstenção e para os votos brancos e nulos e também para os partidos da Esquerda, o Bloco e o PCP, que ficaram quase a par, embora o Bloco elegesse mais um deputado.
Tratou-se, portanto, de um voto essencialmente de protesto, em função do descontentamento, contra o Governo - e o partido que o apoia - e contra a crise que nos afecta, embora esta, que foi importada, não possa ser atribuída ao Governo ou, menos ainda, ao PS. Mas o descontentamento expresso, praticamente por toda a Europa, que vem detrás, contra os partidos que se reclamam do socialismo democrático, tenha alguma razão de ser, dado que em geral esses partidos se deixaram, mais ou menos, "colonizar" pelo neoliberalismo, pela teoria de menos Estado, mais privatizações, pelo mercado totalmente desregulado - como o supremo valor - com menosprezo das políticas sociais e do mundo do trabalho, posições que estão na raiz da grande crise que estamos a viver.
Ora a aparente grande contradição que resulta dos resultados das eleições europeias foi terem dado a vitória à Direita, por descontentamento contra os partidos socialistas, trabalhistas e social-democratas e em contracorrente do que nos vem da América de Barack Obama e das políticas progressistas que está a implantar, tanto no plano interno como externo. Com efeito, foram os amigos de Bush e das políticas neoliberais que triunfaram agora na União Europeia o que, num momento de crise, como o actual, nos vai criar grandes dificuldades, tanto no plano do ataque à crise como no domínio da relação de forças internacionais, em fase de aceleradas mudanças...
http://dn.sapo.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1282657&seccao=M%E1rio%20Soares&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco

Soares é fixe

Este blogue irá procurar acompanhar as notícias que considerar mais relevantes sobre política, dentro dos valores já referidos, de Democracia, de uma cultura de paz e de liberdade, tão bem representados pelo Dr.Mário Soares.

Bem vindos ao Acção Soarista

Um blogue para quem é Socialista, Republicano e Laico, mas também para todos os que acreditam na Democracia, na Paz e na Liberdade.